A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, processa criminalmente o jornalista da Revista Época Vinicius Sassine, um dos responsáveis por assinar a reportagem que acusa a ministra de levar para a casa, sem formalização legal, Lulu, uma criança da tribo Kamayurá, então com seis anos.
Damares afirma que o jornalista, qualificado no processo como Vinícius Sassane, cometeu os crimes de calúnia, difamação e injúria.
A ministra também ingressou com uma representação no Ministério Público contra o repórter. Nela, Damares menciona Natália Portinari, a outra jornalista responsável por assinar a reportagem.
Em ambos os casos, foram arroladas como testemunhas: o chanceler Ernesto Araújo, o advogado Ives “Granda” Martins, o filósofo Olavo de Carvalho e o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez. Damares alega que os jornalistas “distorcem a verdade real, inserindo e retirando frases dos seus respectivos contextos”.
A ministra afirma que a queixa-crime não representa uma forma de censura contra a Revista Época, mas que visa perseguir pela via lícita “os mercenários, em tese, que a mando de terceiros ou por canalhice própria, mentem em suas matérias, posts, levantando falsos a respeito de Cidadãos Renomados”.
Para a ministra, a reportagem de janeiro de 2019 fere a sua honra e denigre sua reputação por afirmar que ela levou a criança indígena, que atualmente é criada como filha, de forma ilegal.
A queixa-crime foi protocolada no dia 6 de março e tramita na primeira instância do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo com o número 1000242-25.2019.8.26.0050.
Fonte: www.jota.info
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